Edição nº 01
| Fase II | Fortaleza, janeiro de
2012
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EDITORIAL | TODOS OS PORTOS SÃO INSEGUROS | Os primeiros
10 anos de Agulha Revista de Cultura constituem experiência
determinante em um ambiente novo como o uso da Internet como meio de
difusão e crítica da cultura e suas manifestações estéticas, a arte em
geral. Ao lado do Jornal de Poesia, a Agulha Revista de
Cultura surge, há 12 anos, com seu duplo caráter pioneiro, a
utilização de nova tecnologia e a aposta em criar um lugar saudável de
discussão, troca de idéias, sobre as inúmeras fontes de expressão
artística. | Texto completo: [1] Português | [2] Inglês
| [3] Espanhol | [4] Francês.
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01 | ADONIS DA ARÁBIA | Ensaio de Viviane de
Santana Paulo (1966) sobre o poeta e ensaísta sírio Adonis (1930). |
“Ali
Ahmad Said Esber, aliás Adonis, é atualmente o maior expoente da poesia
árabe contemporânea, considerado um indispensável elo entre as culturas do
Oriente e Ocidente, um intelectual que não teme questionar os dogmas e
axiomas arraigados na cultura árabe, assim como a atual realidade
político-social do Ocidente.” | Texto completo: [1] Português | [2] Inglês
| [3] Espanhol.
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02 | CAMILO PRADO & OS ARQUIVOS SECRETOS DA
NEPHELIBATA | Floriano Martins (1957) entrevista o editor
Camilo Prado (1969). | “Quando trabalhei com venda de livros usados,
dentro de universidades, percebi uma coisa: sabe onde se encontram os
alunos da área de “humanas” menos interessados em livros? Na pedagogia!
Terminei recentemente um doutorado em literatura: tive professores que
conhecem tanto de literatura quanto eu entendo de mecânica de ônibus
espacial. O quadro geral da leitura no país é desagradável.” | Texto
completo: [1] Português | [2] Espanhol.
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03 | CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, JOÃO CABRAL DE MELO
NETO E O SER IBÉRICO | Ensaio de Luís Eustáquio Soares (1966)
sobre Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) e João Cabral de Melo Neto
(1920-1999). | “A produção poética de Carlos Drummond de Andrade e os
secos rios de escrita de João Cabral de Melo Neto são partes alegóricas
dessa leveza, dessa rapidez, dessa exatidão, dessa visibilidade,
multiplicidade e consistência da história cultural da tradição ibérica. No
entanto, o modo de realizá-las, poeticamente, de reinventá-las ou
reescrevê-las, escrituralmente, é bastante distinto num e noutro poeta.” |
Texto completo: [1] Português | [2] Inglês.
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04
| CINCO MINUTOS DE SILÊNCIO… POR KEITH
JARRETT | Ensaio do colombiano Luis
Carlos Muñoz Sarmiento (1957) sobre a música do pianista e compositor
estadunidense Keith Jarrett (1945). | “Se houvesse um dia em que durante…
digamos cinco minutos, todos permanecêssemos em silêncio, tenho a
impressão de que muitas vidas mudariam de uma maneira positiva. Porque às
vezes bastam cinco minutos para alguém se dar conta de que está
equivocado. O silêncio é o que se necessita para encontrar-se consigo
mesmo.” | Texto completo: [1] Espanhol | [2] Português.
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05 | D. H. LAWRENCE: UMA FLORESTA SOMBRIA | O
filósofo brasileiro Vicente Ferreira da Silva (1916-1963) reflete sobre a
essência filosófica da obra do romancista inglês D. H. Lawrence
(1885-1930). | “D. H. Lawrence marcou uma assinalada função cultural,
propondo-se de todas as maneiras alargar e ampliar os limites do humano.
Toda sua gestão de escritor, toda sua paixão no decurso da experiência da
vida se coligiu nessa tarefa de descobrir “novos céus e novas terras” para
o homem. O que implica, sem mais, acreditar que a representação
antropológica que, como investidura social, somos compelidos a executar,
traduz unicamente uma singular mutilação de nossas possibilidades de ser.”
| Texto completo: [1] Português.
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06 | ¿DEBE LA POESÍA MEJORAR LA VIDA? |
Ensayo del poeta alemán Gottfried Benn (1886-1956) sobre las relaciones
posibles entre poesía y vidaos efectos de la creación en la vida. | “Cuán
bello sería, para el que debe escribir, si pudiese unirse nuevamente con
un pensamiento superior, un pensamiento sólido, un pensamiento religioso o
incluso humano, qué consolación sería para su secreto emisor que transmite
rayos mortales; pero creo que en muchos no arraigue pensamiento alguno de
esta clase: consolatorio, creo que viven en un cruel vacío donde las
flechas vuelan sin que pueda desviarlas, la noche profunda es fría, ahí
los rayos poseen un solo valor, allí sólo las esferas supremas tienen
valor, y lo humano no está entre ellas.” | Texto completo:
[1]
Espanhol.
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07 | BESTIARIO HERMÉTICO Y SURREALISTA |
Ensayo de Carlos M. Luís (1932) sobre la presencia del bestiario en el
proceso creativo surrealista. | “El mundo primitivo encarnó para los
surrealistas el signo ascendente que motivara su búsqueda
por los predios de lo maravilloso. El águila banca como la piedra
filosofal que planeaba sobre la Nueva Guinea que Breton percibiera en
uno de los poemas de su Pez Soluble, o Las plumas del pájaro
maravilloso de colores variados que pasa por las Bodas Químicas de Simón
Rosenkreuz, son apariciones que conjuran tres concepciones afines: la
hermética, la primitiva y la surrealista.” | Texto completo:
[1]
Espanhol | [2] Português.
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08 | LÉON-GONTRAN
DAMAS: PASO DEL POEMA NEGRO
| Ensayo de Laurina Rousselet (1974) sobre la poesía de
Léon-Gontran Damas (1912-1978) | “Léon-Gontran Damas tiene la
percepción de ser negro de carne como se es “hijo de sangre”. Creador de
formas, canta imágenes para que la memoria de la identidad le dé su
oportunidad a la vida – emocionante por instantánea–. Y si bien la
inocencia no cabe en el asalto de los signos por descifrar, la escritura
no pretende decir nada sin el grito del “Yo” que apela a la trascendencia.
Conocer el mundo por la opresión (la deportación, los tiempos de la merma,
el desprecio, la esclavitud, el crimen) está en la misma fuente de la
forja de la poesía damasiana: una poesía de combate, una poesía realista
en la que música y humor servirán de temblor para ese orden interior.” |
Texto completo: [1] Francês | [2] Espanhol | [3] Português.
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09 | MARÍA LUISA MARTÍNEZ PASSARGE Y EL DESAFÍO EJEMPLAR
DE LA CABRA EDICIONES | Floriano Martins
(1957) entrevista María Luisa Martínez Passarge (1956) | “La Cabra
Ediciones cuenta con un importante catálogo, resultado de casi trece años
de producción editorial. Durante los últimos dos ha bajado la intensidad
debido a los ajustes que he tenido que hacer, de manera personal y en lo
que se refiere a la función directiva de la editorial. Es muy difícil que
una sola persona esté en todos los puntos de la cadena productiva del
libro. Siempre se descuidará alguno. Por proyectos no paro. Hacer libros
es mi pasión.” | Texto completo: [1] Espanhol.
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10 | MICHEL SERRES: EDUCAÇÃO E MESTIÇAGEM |
Betty Milan (1944) entrevista Michel Serres (1930) | “Michel Serres foi
oficial da marinha de guerra antes de se dedicar à filosofia das ciências
e se tornar professor. A sua biobibliografia tanto menciona os navios em
que serviu quanto os livros que escreveu e as universidades do mundo em
que lecionou. Serres é um pensador que fez pouco das especializações
existentes e se especializou em percorrer os saberes para encontrar a
ponte que os liga. À maneira do navegador, privilegiou a rota e a
passagem, chegando a dar a um dos seus livros o título evocativo de uma
das grandes aventuras marítimas do século passado: Passagem do
Noroeste.” | Texto completo: [1] Português.
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ARTISTA INVITADO | ESTUDIOS DE PIEL DE FLORIANO
MARTINS | Ensayo del dominicano Manuel Mora Serrano (1933)
sobre el brasileño Floriano Martins (1957). | “Quizás, precisamente, esta
serie de Estudios de piel sea bastante ilustrativa, ya que quien
asista al desfile de estas insólitas creaciones tendrá que admitir
primero, que se trata de auténticas formas de hacer arte, ya que si bien
la fotografía en sí ha sido considerada desde hace muchos años como un
arte per se, una cosa es lo que la cámara como ente estático ve y registra
por los recursos que fueren, y otra, muy diferente es la forma cómo el
hombre traduce a otro lenguaje estético esas estancias fijas.”
| Texto completo: [1] Espanhol | [2] Português | [3] Inglês.
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