Na perspectiva sobre a história da fotografia brasileira e do fotojornalismo na Amazônia, Paulo Santos é autor de um vasto campo de conhecimento, documentação e registros históricos, sem se beneficiar de correntes artísticas, ideológicas e dos condicionalismos sociais de cada época. A quantidade de fotografias
de seu acervo revelam realidades distintas e tempos diferentes que atravessaram a história. Além do valor jornalístico, o “valor-notícia” à luz dos critérios de avaliação empregados intuitivamente
e conscientemente pelo jornalista através de seu texto imagético. O aspecto estético de suas impressões transmite informações de uma atividade sem fronteiras claramente limitadas pelo devir.
Fotografias (a)temporais de situações peculiares com que o fotógrafo se deparou em sua carreira informam e formam a percepção crítica do que conhecemos ou concebemos relativo a situação política, econômica e social da região amazônica.
O projeto fotográfico de Paulo Santos não reduz-se ao fotojornalismo, uma vez que o exercício empregado pelo autor têm a intenção básica em ir além de informar e documentar a realidade, utilizando a fotografia como suporte e os canais de difusão (a imprensa) como meio de expressar sua existência.
Fazer fotojornalismo às vezes é fazer foto-documentalismo é se interessar e se aprofundar por um tema em questão, é fazer fotografia e procurar mostrar como determinados acontecimentos afetam a história e a realidade. É quando a foto diz, narra uma história feito um retrato de uma época ou de um lugar, uma narrativa que exige sempre a busca e o aprofundamento, um estudo da situação e dos sujeitos nela envolvidos.
Quando se fala de fotojornalismo não se fala exclusivamente de fotografia. A fotografia é ontogenicamente incapaz de oferecer determinadas informações, daí que tenha de ser complementada com textos que orientem a construção de sentido para a mensagem.
Neste sentido, a conciliação das fotografias de Paulo Santos de vários nomes do jornalismo, desencadearam uma série de reportagens em jornais e revistas no Brasil e no exterior, unindo a força noticiosa à força visual.
Assim, no contexto da imprensa, produzida na Amazônia, conseguiu juntar a impressão de realidade a uma impressão de verdade, trazendo a visão de um observador privilegiado das transformações ocorridas na Amazônia ao longo das últimas décadas, e procurando expressar as disparidades características da região em diferentes épocas e contextos, principalmente sob as questões sociais e relativas ao meio ambiente. Profissional experiente, de atuação amplamente reconhecida, tem trabalhos publicados em importantes jornais e revistas de abrangência nacional e internacional e participações em edições de livros, guias e CD’s de fotografia, além de integrar o banco de imagens de diversas agências de notícias, como Reuters, Associated Press e a paraense Interfoto.
Acesse a edição especial da Revista PZZ: Amazônia: Estradas da Última Fronteira
http://issuu.com/revistapzz/docs/pzzpaulosantos
Texto: Carlos Pará - Editor da Revista PZZ
PAIXÃO
SEGUNDO O GRUTA
Por
Adriano Barroso
Um Grupo de teatro nascido sob o signo da
contestação, nos idos de 69, em uma cidade dormitório (à época, distante de
Belém), que atravessou mais de quatro décadas exercendo o fazer teatral
praticamente ás próprias custas, é no mínimo uma boa história a ser contada.
Mas o Grupo Gruta de Teatro é ainda um pouco mais.
O
Gruta é considerado na capital paraense como um grupo de teatro referencial, e
não sou eu quem diz isso, entre todos os fazedores da cena paraense que tive
oportunidade de entrevistar, o grupo é citado pelo seu trabalho esmerado no
ator, seus cenário enxutos e pela sua combatividade nos temas que leva à cena.
Em
43 anos de existência, o Gruta montou 27 espetáculos, dos mais variados
autores. Desde teatro infantil como “A menina e o vento”, de Maria Clara
Machado, até textos de seus próprios integrantes, como é o caso da chamada fase
regionalista do grupo, com espetáculo como “A farsa do boi” e “a peleja dos
soca-soca”, onde o grupo mergulhou na cultura popular. Mas seu histórico passou
ainda por Sófocles, Brecht, Shakespeare, Moliere, Heiner Muller, entre outros.
Em
todos os espetáculos a marca indelével do diretor Henrique da Paz esta lá, uma
preocupação pontual no trabalho do ator em cena, a sintaxe do texto trabalhada
de maneira exaustiva a luz e um cenário sem pirotecnia, privilegiando o ator em
cena.
Há
muito tinha vontade de contar a história do Grupo por que acho que além de
contribuir para a cena artística brasileira é uma história viva da vida social
paraense da virada do século XX para o XXI, uma vez que o grupo sempre se
portou como um cronista do seu tempo. Foi perseguido pela censura na década de
70, excomungado pela igreja católica, na década de 80, foi para a rua por não
haver casas teatrais disponíveis para o teatro paraense na década de 90 e
chegou nos anos 2000 antenado em todas as transformações mundiais e, sobretudo,
regionais, porque passava. Se apropriando dos autores mundiais, o Gruta gritou,
esperneou e reuniu sua audiência para repensar juntos os caminhos que a
sociedade da virada do século seguia em textos memoráveis como ‘Cínicas e
Cênicas”, “Caosconcadecáfica”, “Ele não sabe que seu diz é hoje”, “Duas vezes
Brecht” para citar alguns.
Este ano de 2011,
financiado pela Bolsa de Pesquisa artística do Instituto de Artes do Pará
consegui ter a oportunidade que queria para contar essa história. Encarando o
maior dos desafios, que é contar uma história do lado de dentro. Passei a
pesquisar, como um pequeno grupo de jovens secundaristas reunidos na Vila de
Icoaraci (a 18 quilômetros de Belém), durante os anos de repressão tiveram a
estalo de usar o teatro para politizar. E foi exatamente desse pensamento que
nasceu a idéia do livro que pretendo lançar no ano que vem.
Entrei no Gruta
quando ainda era Grupo de Teatro Amador, idos de 94 para fazer a sonoplastia do
espetáculo “A Vida, que sempre morre, que se perde em que se perca?”, adaptação
do Henrique da Paz para a tragédia Antígona, de Sófocles. E desde lá já havia
uma piada interna do grupo quando o assunto era mandar um material de
divulgação para jornais. “Um grupo de jovens que se reuniam em Icoaraci...”,
sempre começava assim. Todos ríamos quando qualquer repórter perguntava: e como
surgiu o Gruta, e lá vinha o Henrique com o texto mais do que decorado: “Um
grupo de jovens que se reuniam em Icoaraci...”, as gargalhadas deste histórico
do Gruta se perpetuam até hoje. Depois de 17 anos acompanhando o Grupo ainda
rio do Henrique quando o assunto é como nasceu o Gruta.
Mas com o tempo,
essa piada interna foi me despertando uma curiosidade, uma cisma e finalmente
uma necessidade. Achei que estava ali, em uma piada há muito contada e
partilhada pelos diversos integrantes que passaram pelo Gruta, uma boa história
para contar.
Como um grupo de
jovens na longínqua (à época) vila de Icoaraci se reuniram para protestar, para
se colocar diante do mundo, para falar de suas dores, amores e desejos?
Baseados em que? Em quem? Numa época, e num Estado onde as informações demoram
a chegar (antes da internet, claro), como aqueles jovens de Icoaraci reuniram
informações para irem ao palco? Por que não montaram uma banda de rock? Por que
não pintaram os muros? Por que o teatro foi a arte escolhida para colocar a
boca no mundo?
Achei que estaria
aí uma boa história a ser contada. E acertei (me desculpem a falta de modéstia),
a história do Gruta está recheada de acontecimentos. Desde a sua criação até o
espetáculo mais recente, o Gruta pulsa.
Ao passar dos anos,
o Grupo de Teatro Amador, passou a se chamar Grupo Gruta de Teatro, pois os
seus integrantes observaram que o termo “amador” para a imprensa local e para
muitos desavisados inspirava um certo desleixo na construção de sua arte. Então,
decidiram suprimir o termo, colocando em ata o novo nome do Gruta. Mas jamais
modificaram o seu significado, pois o Amador está lá. Para sempre. Em letras
maiúsculas. Amador no sentido dos que amam. Por isso o nome dessa biografia é A
PAIXÃO SEGUNDO O GRUTA.
A Revista PZZ, foi lançada na noite de 16 de fevereiro, a 13 edição da Revista PZZ numa noite memorável com o tema de capa "Retratos Musicais de Bruno Pellerin", incluindo os temas "A história do Gruta por Adriano Barroso", Da Contestação à Relatividade por Ricardo Andrade, Muragens - Crônicas de um Muro por Antonio Moura e outros. Agora prepara-se para ser distribuída e instrumentalizada como mais um ferramenta de divulgação,promoção e socialização da arte e da cultura produzida na Amazônia!
A Edição Especial da Revista PZZ - Arte, Educação e Cultura n.13, Retratos Musicais de Bruno Pellerin. Dentre os participantes desta edição encontraremos: Alba Maria, Aíla, Albery Albuquerque, Adelbert Carneiro, Adilson Alcântara, Alcyr Guimarães, Andréa Pinheiro, Arthur Nogueira, Cacau Novais, Charme do Choro, Canalhas do Choro, Dayse Adário e Ziza padilha, Delcley Machado, Edgar Augusto, Dudu Neves, Felipe Cordeiro, Floriano , Gilson , Gigi Furtado, Iva Rothe, Luiz Pardal, Joelma Kláudia, Juliana Sinimbú, Leandro Dias, Lia Sophia, Luiz Pardal, Lú Guedes, Maria Lídia, Marcos Cardoso, Manoel Cordeiro, Mário Moraes, Nanna Reis, Natália Matos, Nego Nelson, Nilson Chaves, Olivar Barreto, Paulo André Barata, Paulo Campos de Mello, Paulo Moura, Pedrinho Callado, Pedrinho Cavállero, Renato Torres, Salomão Habib, Sebastião Tapajós, Toninho Moraes, Yuri Guedelha, são alguns dos retratos musicais dessa edição especial que revela a diversidade e qualidade musical que Belém, o Pará e a Amazônia possuem.
Bruno Pellerin nasceu em Paris, freqüentou escola especializada na França em formação de fotógrafos e trabalha com fotografia há mais de 30 anos, especializando-se em fotografar moda e artistas.
Entre os principais trabalhos realizados por Bruno Pellerin nessa fase, destacam-se a cobertura da Semana de Moda de Paris e cobertura fotográfica de diversos desfiles das coleções de grandes nomes estilistas de renome internacional como Givanchy, Ted Lapidus, Chanel, Dior, Paco Rabanne, Jean Paul Gaultier, entre outros. Já publicou trabalhos em dois dos principais editoriais de moda da Europa: as revistas Paris Match e Gala. Além de fotografar príncipes e princesas e artistas do nível de Tarantino, Clint Eastwood, Geraldine Chaplin, Dennis Hooper e muitos outros
Ele sempre gostou de trabalhar com pessoas na sua produção. Atualmente mora em Belém há mais de 2 anos, dentro de um caldeirão cultural humano, imagético e sonoro, fantástico, de pessoas e artistas maravilhosos que ele se sente como um peixe nadando em um oceano de águas límpidas e profundas. A relação dele é muito boa com todos os músicos e isso lhe faz se sentir muito a vontade para fotografar a personalidade desses retratos musicais.
Os valores estéticos, as temáticas, as mensagens reveladas do trabalho do Bruno, nesta edição, enquanto mensagens novas, ou novas maneiras de transmitir a produção musical dos artistas paraenses nos fazem ver através de um olhar estrangeiro a beleza e a riqueza humana, sonora e poética desse cenário pouco aplaudido pelo público brasileiro. Bruno afirma: A região norte sofre uma injustiça cultural.
No total foram 45 músicos que publicamos escolhidos por Bruno Pellerin. A Revista PZZ, inicia o ano de 2012 oferecendo um presente para Belém do Pará e para o mundo, elaborado por Carlos Pará, Pedro Vianna, Narjara Oliveira, Márcio Ponte e Arlene Girard com Apoio do Governo do Estado do Pará através da Secretaria de Promoção Social e do Instituto de Artes do Pará, SECOM, SECULT, FUNTELPA, Aliança Francesa Belém, Na Music, Sol Informática, Banco da Amazônia, Casa Dalcídio Jurandir Ccdj, Instituto Interpreta, Prefeitura de Belém e Gráfica Sagrada Família. Além dos retratos musicais de Pellerin a nova edição publica Poesofia de Pedro Vianna; Teatro Gruta por Adriano Barroso; Da Contestação à Relatividade, arte de Ricardo Andrade;STROBO por Camila Barros, Palacete Pinho e outros
Estéticas Tecnológicas Módulos: Foto e Cinema
Categoria: ESPECIALIZAÇÃO
Unidade: Unidade Consolação / SP
Promoção: PUC-SP - Programa de Estudos Pós-Graduados em Tecnologias da Inteligência e Design Digital Situação: Informações: (11) 3124-9600 Início em: 20 de março de 2012 Duração: 420 horas Horário: terças e quintas-feiras, das 18h30 às 22h30
.: APRESENTAÇÃO :.
Apesar
de a palavra estética ser hoje utilizada indiscriminadamente, neste
curso parte-se do significado cunhado por seu fundador, A. Baumgarten,
no seu livro “Aesthetica”, publicado na primeira metade do século XVIII.
Derivada do grego aisthesis, estética quer dizer, antes de tudo, sentir
(não com o coração ou os sentimentos, mas com os sentidos, numa rede de
percepções físicas). Este programa inédito irá estudar o potencial que
os dispositivos tecnológicos apresentam para a criação de efeitos
estéticos capazes de acionar a rede de percepções sensíveis do receptor.
Este
curso analisa de forma inovadora as inter-relações entre diferentes
linguagens tecnológicas, como a fotografia, o cinema, o vídeo, as
instalações, as sonoridades, a hipermídia, a ciberarte e a cienciarte.
O
programa oferece uma visão histórica e sincrônica das estéticas
tecnológicas, na medida em que cada nova tecnologia absorve e se
enriquece das tecnologias pré-existentes. Embora o foco de interesse do
curso esteja mais voltado para as estéticas digitais, o curso começa com
a fotografia e o cinema porque uma das características mais importantes
das estéticas digitais está justamente na absorção e hibridização das
estéticas tecnológicas anteriores.
O
objetivo do curso é repensar em profundidade as questões estéticas que o
acelerado desenvolvimento tecnológico do nosso tempo está colocando em
pauta, levando em conta o desenvolvimento histórico das tecnologias e
seus meios de produção de linguagem, assim como as teorias e as criações
específicas a que elas deram origem.
As
estéticas tecnológicas presentes na publicidade, em designs de
hipermídia, em vinhetas de televisão, em documentários, na moda, nas
sonoridades circundantes, no ciberespaço etc. constituem um tecido
híbrido, intrincado e complexo, que será trabalhado sistematicamente no
curso para desvendar a cultura estética contemporânea.
Ao
final do programa, o participante será um especialista com habilidade
para analisar, avaliar e gerir criticamente projetos e trabalhos no
campo das estéticas tecnológicas.
.: DIRIGIDO A :.
Graduados e profissionais de qualquer área do saber interessados em especializar seus conhecimentos em estéticas tecnológicas.
.: ESTRUTURA E CARGA HORÁRIA :.
420
horas, divididas em um total de oito disciplinas de 45 horas cada, além
de 60 horas para orientação e elaboração de monografia. A cada semestre
serão oferecidas duas disciplinas. O curso deverá ser concluído no
prazo de dois anos e meio, nele computado o tempo para apresentação da
monografia.
.: INVESTIMENTO ( mensalidade ) :.
Valor total do curso R$ 15.004,00
Valor parcelado em 20(x)
Matrícula: R$ 750,20 + 19 parcelas de R$ 750,20
Vencimentos:
1º semestre: março, abril, maio, junho e julho 2º semestre: agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro Os vencimentos ocorrem nos meses descritos acima sendo que a matrícula do curso corresponde a primeira parcela do semestre de ingresso.
|
MAIS INFOS AQUI: COGEAE/PUC
Inscrições abertas para a oficina “Memórias em linhas: o desenho a partir do fotográfico”
Ministrada pelo artista visual Ricardo Macêdo, a oficina acontece de 08 a 12 de fevereiro em Belém
A Fotoativa abre o calendário 2012 com uma oficina inédita na associação: “Memórias em linhas: o desenho a partir do fotográfico”,
ministrada pelo artista visual paraense Ricardo Macêdo. Dirigida a
fotógrafos, designers e estudantes de Artes Visuais e Arquitetura a
partir dos18 anos, a atividade acontecerá entre os dias 08 e 12 de
fevereiro de 2012 no Fórum Landi, em Belém.
Nas palavras de Ricardo Macêdo, “a oficina trata de um dado muito
comum nas produções artísticas atuais: a interdisciplinaridade. Duas
linguagens servirão como suporte: a fotografia e o desenho, tendo em
vista a seguinte questão: se imagens comportam elementos visuais,
podemos encontrar em uma paisagem elementos básicos da comunicação
visual (texturas, tons, cores, escala, etc).Contudo, como perceber uma
imagem a partir desse viés? A oficina visa tratar da alfabetização do
olhar a partir do reconhecimento de elementos visuais em fotografias
antigas, para, assim, transformá-las em desenhos, tendo como suporte
técnicas como esfumato, luz e sombra, hachura etc.”.A oficina também
incluirá filmes, animações, documentários e visita monitorada a uma
exposição.
As inscrições já estão abertas e podem ser feitas na sede da Fotoativa até o dia 10 de fevereiro.
Ricardo Macêdo
- Professor e artista visual, é mestrando em Artes Visuais e Tecnologia da Imagem (UFMG), formado em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Pará e Design de Interiores pela Escola Técnica Federal. É um dos editores do blog novas-medias.blogspot.com. e colaborador da MARÉ-Revista de crítica http://materias.atelie397.com/artigo/revista-mare-editorial-1/. Participou de exposições coletivas e individuais, entre elas: ARTE PERFORMANCE BRASIL, MAM Rio de janeiro, 2011; Diário Contemporâneo de Fotografia, 2011; TRAMPOLIM-VÍDEO, Espírito Santo, 2011; Salão Arte Pará 2010 com os trabalhos “Cafetinagem” e “Relações Intercambiáveis”; ”A pele do invisível” Prêmio de Artes Visuais SECULT 2010; e “Identidades Móveis” Prêmio do Banco da Amazônia de Artes Visuais 2010.
SERVIÇO
Oficina “Memórias em linhas: o desenho a partir do fotográfico”
Data: 08, 09, 10, 11 e 12 de fevereiro de 2012, de 09 às 12 horas
Local: Fórum Landi (Rua Siqueira Mendes – Praça do Carmo, nº 60 – Cidade Velha-Belém/PA)
Inscrições: de 25 de janeiro a 10 de fevereiro, de 9 as 18 horas, na sede da Fotoativa (Praça Visconde do Rio Branco – Praça das Mercês, nº 19 – Campina – Belém/PA).
Público alvo: Fotógrafos, designers, estudantes de artes visuais, arquitetura e áreas afins, a partir de 18 anos.
Material que o aluno deve levar: 03 (três) fotografias antigas, que podem ser do álbum de família, paisagens ou naturezas mortas; 01 lápis: 6B.
Investimento: R$ 130,00 / pessoa
Informações: (91) 3225-2754, a.fotoativa@gmail.com
Ricardo Macêdo
- Professor e artista visual, é mestrando em Artes Visuais e Tecnologia da Imagem (UFMG), formado em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Pará e Design de Interiores pela Escola Técnica Federal. É um dos editores do blog novas-medias.blogspot.com. e colaborador da MARÉ-Revista de crítica http://materias.atelie397.com/artigo/revista-mare-editorial-1/. Participou de exposições coletivas e individuais, entre elas: ARTE PERFORMANCE BRASIL, MAM Rio de janeiro, 2011; Diário Contemporâneo de Fotografia, 2011; TRAMPOLIM-VÍDEO, Espírito Santo, 2011; Salão Arte Pará 2010 com os trabalhos “Cafetinagem” e “Relações Intercambiáveis”; ”A pele do invisível” Prêmio de Artes Visuais SECULT 2010; e “Identidades Móveis” Prêmio do Banco da Amazônia de Artes Visuais 2010.
SERVIÇO
Oficina “Memórias em linhas: o desenho a partir do fotográfico”
Data: 08, 09, 10, 11 e 12 de fevereiro de 2012, de 09 às 12 horas
Local: Fórum Landi (Rua Siqueira Mendes – Praça do Carmo, nº 60 – Cidade Velha-Belém/PA)
Inscrições: de 25 de janeiro a 10 de fevereiro, de 9 as 18 horas, na sede da Fotoativa (Praça Visconde do Rio Branco – Praça das Mercês, nº 19 – Campina – Belém/PA).
Público alvo: Fotógrafos, designers, estudantes de artes visuais, arquitetura e áreas afins, a partir de 18 anos.
Material que o aluno deve levar: 03 (três) fotografias antigas, que podem ser do álbum de família, paisagens ou naturezas mortas; 01 lápis: 6B.
Investimento: R$ 130,00 / pessoa
Informações: (91) 3225-2754, a.fotoativa@gmail.com
Edição nº 01
| Fase II | Fortaleza, janeiro de
2012
|
EDITORIAL | TODOS OS PORTOS SÃO INSEGUROS | Os primeiros
10 anos de Agulha Revista de Cultura constituem experiência
determinante em um ambiente novo como o uso da Internet como meio de
difusão e crítica da cultura e suas manifestações estéticas, a arte em
geral. Ao lado do Jornal de Poesia, a Agulha Revista de
Cultura surge, há 12 anos, com seu duplo caráter pioneiro, a
utilização de nova tecnologia e a aposta em criar um lugar saudável de
discussão, troca de idéias, sobre as inúmeras fontes de expressão
artística. | Texto completo: [1] Português | [2] Inglês
| [3] Espanhol | [4] Francês.
| |
01 | ADONIS DA ARÁBIA | Ensaio de Viviane de
Santana Paulo (1966) sobre o poeta e ensaísta sírio Adonis (1930). |
“Ali
Ahmad Said Esber, aliás Adonis, é atualmente o maior expoente da poesia
árabe contemporânea, considerado um indispensável elo entre as culturas do
Oriente e Ocidente, um intelectual que não teme questionar os dogmas e
axiomas arraigados na cultura árabe, assim como a atual realidade
político-social do Ocidente.” | Texto completo: [1] Português | [2] Inglês
| [3] Espanhol.
| |
02 | CAMILO PRADO & OS ARQUIVOS SECRETOS DA
NEPHELIBATA | Floriano Martins (1957) entrevista o editor
Camilo Prado (1969). | “Quando trabalhei com venda de livros usados,
dentro de universidades, percebi uma coisa: sabe onde se encontram os
alunos da área de “humanas” menos interessados em livros? Na pedagogia!
Terminei recentemente um doutorado em literatura: tive professores que
conhecem tanto de literatura quanto eu entendo de mecânica de ônibus
espacial. O quadro geral da leitura no país é desagradável.” | Texto
completo: [1] Português | [2] Espanhol.
| |
03 | CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, JOÃO CABRAL DE MELO
NETO E O SER IBÉRICO | Ensaio de Luís Eustáquio Soares (1966)
sobre Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) e João Cabral de Melo Neto
(1920-1999). | “A produção poética de Carlos Drummond de Andrade e os
secos rios de escrita de João Cabral de Melo Neto são partes alegóricas
dessa leveza, dessa rapidez, dessa exatidão, dessa visibilidade,
multiplicidade e consistência da história cultural da tradição ibérica. No
entanto, o modo de realizá-las, poeticamente, de reinventá-las ou
reescrevê-las, escrituralmente, é bastante distinto num e noutro poeta.” |
Texto completo: [1] Português | [2] Inglês.
| |
04
| CINCO MINUTOS DE SILÊNCIO… POR KEITH
JARRETT | Ensaio do colombiano Luis
Carlos Muñoz Sarmiento (1957) sobre a música do pianista e compositor
estadunidense Keith Jarrett (1945). | “Se houvesse um dia em que durante…
digamos cinco minutos, todos permanecêssemos em silêncio, tenho a
impressão de que muitas vidas mudariam de uma maneira positiva. Porque às
vezes bastam cinco minutos para alguém se dar conta de que está
equivocado. O silêncio é o que se necessita para encontrar-se consigo
mesmo.” | Texto completo: [1] Espanhol | [2] Português.
| |
05 | D. H. LAWRENCE: UMA FLORESTA SOMBRIA | O
filósofo brasileiro Vicente Ferreira da Silva (1916-1963) reflete sobre a
essência filosófica da obra do romancista inglês D. H. Lawrence
(1885-1930). | “D. H. Lawrence marcou uma assinalada função cultural,
propondo-se de todas as maneiras alargar e ampliar os limites do humano.
Toda sua gestão de escritor, toda sua paixão no decurso da experiência da
vida se coligiu nessa tarefa de descobrir “novos céus e novas terras” para
o homem. O que implica, sem mais, acreditar que a representação
antropológica que, como investidura social, somos compelidos a executar,
traduz unicamente uma singular mutilação de nossas possibilidades de ser.”
| Texto completo: [1] Português.
| |
06 | ¿DEBE LA POESÍA MEJORAR LA VIDA? |
Ensayo del poeta alemán Gottfried Benn (1886-1956) sobre las relaciones
posibles entre poesía y vidaos efectos de la creación en la vida. | “Cuán
bello sería, para el que debe escribir, si pudiese unirse nuevamente con
un pensamiento superior, un pensamiento sólido, un pensamiento religioso o
incluso humano, qué consolación sería para su secreto emisor que transmite
rayos mortales; pero creo que en muchos no arraigue pensamiento alguno de
esta clase: consolatorio, creo que viven en un cruel vacío donde las
flechas vuelan sin que pueda desviarlas, la noche profunda es fría, ahí
los rayos poseen un solo valor, allí sólo las esferas supremas tienen
valor, y lo humano no está entre ellas.” | Texto completo:
[1]
Espanhol.
| |
07 | BESTIARIO HERMÉTICO Y SURREALISTA |
Ensayo de Carlos M. Luís (1932) sobre la presencia del bestiario en el
proceso creativo surrealista. | “El mundo primitivo encarnó para los
surrealistas el signo ascendente que motivara su búsqueda
por los predios de lo maravilloso. El águila banca como la piedra
filosofal que planeaba sobre la Nueva Guinea que Breton percibiera en
uno de los poemas de su Pez Soluble, o Las plumas del pájaro
maravilloso de colores variados que pasa por las Bodas Químicas de Simón
Rosenkreuz, son apariciones que conjuran tres concepciones afines: la
hermética, la primitiva y la surrealista.” | Texto completo:
[1]
Espanhol | [2] Português.
| |
08 | LÉON-GONTRAN
DAMAS: PASO DEL POEMA NEGRO
| Ensayo de Laurina Rousselet (1974) sobre la poesía de
Léon-Gontran Damas (1912-1978) | “Léon-Gontran Damas tiene la
percepción de ser negro de carne como se es “hijo de sangre”. Creador de
formas, canta imágenes para que la memoria de la identidad le dé su
oportunidad a la vida – emocionante por instantánea–. Y si bien la
inocencia no cabe en el asalto de los signos por descifrar, la escritura
no pretende decir nada sin el grito del “Yo” que apela a la trascendencia.
Conocer el mundo por la opresión (la deportación, los tiempos de la merma,
el desprecio, la esclavitud, el crimen) está en la misma fuente de la
forja de la poesía damasiana: una poesía de combate, una poesía realista
en la que música y humor servirán de temblor para ese orden interior.” |
Texto completo: [1] Francês | [2] Espanhol | [3] Português.
| |
09 | MARÍA LUISA MARTÍNEZ PASSARGE Y EL DESAFÍO EJEMPLAR
DE LA CABRA EDICIONES | Floriano Martins
(1957) entrevista María Luisa Martínez Passarge (1956) | “La Cabra
Ediciones cuenta con un importante catálogo, resultado de casi trece años
de producción editorial. Durante los últimos dos ha bajado la intensidad
debido a los ajustes que he tenido que hacer, de manera personal y en lo
que se refiere a la función directiva de la editorial. Es muy difícil que
una sola persona esté en todos los puntos de la cadena productiva del
libro. Siempre se descuidará alguno. Por proyectos no paro. Hacer libros
es mi pasión.” | Texto completo: [1] Espanhol.
| |
10 | MICHEL SERRES: EDUCAÇÃO E MESTIÇAGEM |
Betty Milan (1944) entrevista Michel Serres (1930) | “Michel Serres foi
oficial da marinha de guerra antes de se dedicar à filosofia das ciências
e se tornar professor. A sua biobibliografia tanto menciona os navios em
que serviu quanto os livros que escreveu e as universidades do mundo em
que lecionou. Serres é um pensador que fez pouco das especializações
existentes e se especializou em percorrer os saberes para encontrar a
ponte que os liga. À maneira do navegador, privilegiou a rota e a
passagem, chegando a dar a um dos seus livros o título evocativo de uma
das grandes aventuras marítimas do século passado: Passagem do
Noroeste.” | Texto completo: [1] Português.
| |
ARTISTA INVITADO | ESTUDIOS DE PIEL DE FLORIANO
MARTINS | Ensayo del dominicano Manuel Mora Serrano (1933)
sobre el brasileño Floriano Martins (1957). | “Quizás, precisamente, esta
serie de Estudios de piel sea bastante ilustrativa, ya que quien
asista al desfile de estas insólitas creaciones tendrá que admitir
primero, que se trata de auténticas formas de hacer arte, ya que si bien
la fotografía en sí ha sido considerada desde hace muchos años como un
arte per se, una cosa es lo que la cámara como ente estático ve y registra
por los recursos que fueren, y otra, muy diferente es la forma cómo el
hombre traduce a otro lenguaje estético esas estancias fijas.”
| Texto completo: [1] Espanhol | [2] Português | [3] Inglês.
|
Agulha Revista
de Cultura
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FLORIANO MARTINS
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CUNHA |
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Abraxas
Floriano Martins
Agulha Revista de Cultura
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Uma Abordagem sobre o Novo Jornalismo e a Literatura Brasileira
Palmério Dória nasceu em Santarém, 1948, mas foi criado na capital paraense por um padre. Mudou-se para o sul do país e iniciou a carreira no jornalismo, trabalhando em diversos órgãos de imprensa, como a Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo. Foi chefe de reportagem da Rede Globo até que em 1992, e passou a dirigir a revista Sexy. Atualmente é jornalista e escritor brasileiro, e autor de vários livros, dos quais o mais conhecido trata da ascensão e poder político da família do ex-presidente José Sarney.Autodidata, Palmério tem muitos amigos influentes no jornalismo Brasileiro e muito boas nesse ofício que foram a sua verdadeira escola. Sua vida profissional, no fundo, foi construída de parcerias. Amigo de Lucio Flavio Pinto, do jornal “Pessoal”, um dos últimos jornais alternativos do país, são amigos desde Santarém no Pará. Em São Paulo teve a sorte de conhecer a turma egressa do “Realidade”, e o Realidade como você sabe foi atingido pela AI-05, que se refugiaram no que chamou depois de impressa alternativa, havia o Pasquim, depois uma publicação chamada Bondinho. Sua turma era o Milton Severiano, parceiro em Honoráveis, o Hamilton Almeida, o Sergio de Sousa, que além do Realidade, foi fundador da Caros Amigos. Então, essa foi a turma que deu régua e compasso a vida de jornalista de Dória.
Livros publicados por Dória publicou: Mataram o Presidente – Memórias do Pistoleiro que Mudou a História do Brasil (1976), que trata do momento histórico desencadeado com o suicídio de Getúlio Vargas; A Guerrilha do Araguaia (1978), que relata o levante comunista debelado pela ditadura militar; Evasão de Privacidade (2001), que reúne uma série de entrevistas dadas por mulheres famosas à revista Sexy; A candidata que virou picolé (2002), que relata a breve candidatura de Roseana Sarney à presidência da república; Honoráveis Bandidos ─ Um Retrato do Brasil na Era Sarney (2009), que trata do poder da família Sarney no Maranhão
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